Sinto-me impotente. Culpada. Suja. Machuca em mim saber que lhe magoo, mas machuca mais ainda saber que vou estar "longe". Machuca também saber que tudo desmoronou por minha causa, e que eu não fui forte o bastante pra resistir. Perdoa-me por não ter tentado, e perdoa-me por tentar pensar no que vai ser melhor pra você. Sei que agora deve estar com raiva. Não lhe tiro essa razão. Mas só não quero que carregue um peso que não é seu. Perdoa-me pelas vezes que te fiz derramar uma lágrima, garanto que outras pessoas poderam lhe fazer esquecer as que caíram com sorrisos. Apenas me perdoe por ser covarde. Nunca soube me expressar, e sei que talvez você possa nunca me perdoar. Só não se esqueça então que eu te amo. Amo de uma forma sincera. E quero te ver feliz. Acredite nisso. É impossível não te amar, e quem sou eu pra fugir dessa possibilidade? Lembre-se de mim quando ver a lua. Eu te amo, hoje e sempre.
Apenas lembre
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Sinto-me impotente. Culpada. Suja. Machuca em mim saber que lhe magoo, mas machuca mais ainda saber que vou estar "longe". Machuca também saber que tudo desmoronou por minha causa, e que eu não fui forte o bastante pra resistir. Perdoa-me por não ter tentado, e perdoa-me por tentar pensar no que vai ser melhor pra você. Sei que agora deve estar com raiva. Não lhe tiro essa razão. Mas só não quero que carregue um peso que não é seu. Perdoa-me pelas vezes que te fiz derramar uma lágrima, garanto que outras pessoas poderam lhe fazer esquecer as que caíram com sorrisos. Apenas me perdoe por ser covarde. Nunca soube me expressar, e sei que talvez você possa nunca me perdoar. Só não se esqueça então que eu te amo. Amo de uma forma sincera. E quero te ver feliz. Acredite nisso. É impossível não te amar, e quem sou eu pra fugir dessa possibilidade? Lembre-se de mim quando ver a lua. Eu te amo, hoje e sempre.
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sábado, 23 de janeiro de 2010
Acordei hoje com uma sensação diferente, que parecia tomar meu coração. Senti como se fosse um pássaro e quisesse abrir as asas... Sair, voar, viver. Senti a esperança, pequena, um brotinho, nascer no meu coração. Esperança como? Em quê? Não sei. Apenas senti vontade de sorrir depois do pôr-do-sol, até ver o dia amanhecer. Quero pertencer somente a mim. Sorrir por minha própria culpa, e ter o maior amor do mundo pela pessoa que vejo no espelho. Eu quero ter a minha felicidade livre, assim como eu, e que isso dependa somente de mim. Chega de ficar preso. Quero um amor livre. Livre. Liberdade. Libertação. A calmaria me alcançou, posso sentir meus pés caminhando por um caminho bom. Quero mais bossa nova, quero paz de espírito. Vem, me enche de alegria, me derrama todo seu amor com um beijo de liberdade.
Solidão em pensamentos
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
O frio gela meu rosto assim que chego à sacada. Vejo a noite silenciosa, luzes apagadas. A cidade dorme as escuras enquanto eu ainda estou aqui, no breu dos meus pensamentos, seu dormir. Eu havia prometido pra mim mesma nunca mais fazer promessas. Eu quebrei minha promessa e prometi não chorar por ninguém. Quebrei de novo. Eu só não consigo ser forte quando meu corpo não consegue mais. Meu coração pede socorro, minhas lágrimas estão secando e meu corpo gelado. Aí me lembro de uma pergunta besta que me fizeram um dia: "O que você mais deseja nesse momento?". Assim me questiono de novo, e respondo: "Eu quero paz. A minha paz específica. Desejo uma paz que tem braços, pernas e face. Tem um coração batendo. Que me aqueceu nos dias frios e fez meu coração bater desesperadamente. Causou-me suspiros e delírios, assim como dor e sofrimento. Desejo a paz do amor que tive por agora não tenho mais ao lado, somente dentro do peito. Desejo ele." Infelizmente não quero uma paz qualquer. Por que nunca queremos o que podemos alcançar ou o que é de fácil entendimento? Assim me questiono novamente, repetindo os mesmos pensamentos por quase todos os dias.
Incertezas de Ano Novo.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010