Breath, pain, empty.

No peito pairava uma dor que não sabia de onde vinha. Uma dor que às vezes cessava, porém quando voltava, voltava intensa. Uma angústia inexistente que ao mesmo tempo sufocava. Um paradóxo que a atormentava a alma. Ao mesmo tempo que chorava, tinha vontade de sorrir, e vice-versa. As cores haviam perdido a pigmentação. Ela às vezes entendia os motivos. Sabia que existiam, mas não se enxergava forte o suficiente para encará-los de frente, como mulher. Era uma garota, e tinha medo do mundo. Tinha medo de quem era. Tinha medo do que sentia. Não sabia como agir, como reagir, como se sobressair. Só precisava aprender a viver. Com a dor. Com os sofrimentos. Ela precisava se desapegar de tudo, e principalmente, de algumas pessoas. Ela precisava disso pra poder sorrir.